Arcoverde, minha terra.
No alvorecer dos 1800, em plena caatinga entre a serra de Aldeia Velha e Caiçara, outrora habitada pelos índios de Ararobá, entre os quais, os Xucurus, começou a surgir um arruado, que daria origem a Olho d’Água. As fazendas de gado se desenvolviam.
Quando o português, Leonardo Pacheco Couto chegou para comandar sua fazenda Santa Rita, em 1812, mandou construir uma igrejinha em homenagem a Nossa Senhora do Livramento. Ali, em 1843, foram realizados os primeiros registros dos batizados.
Somente na metade daquele século é que teve o início do caminho das boiadas, com a construção de estrada àquela povoação desde a vila de Pesqueira. Em 1867, a capela sofreu a primeira reconstrução. Neste ano, os registros da igreja mostram a povoação com o seu segundo nome, Olho d’ Água dos Bredos. Em 1909 o povoado foi elevado à condição de vila e em 1912 teve o seu nome alterado para Barão do Rio Branco, que ficou sendo chamado, pelo costume popular, de Rio Branco, logo após a chegada da linha férrea, o primeiro fator de desenvolvimento.
Em 11 de setembro de 1928, Rio Branco é transformada em cidade, sendo incorporada pela fazenda Tatu, de Buíque e depois Ipojuca, de Pesqueira.
Em 1943, o município tem seu topônimo mudado para Arcoverde, em homenagem a D. Joaquim Arcoverde Albuquerque Cavalcanti, 1º Cardeal do Brasil e da América Latina.